Substâncias permitidas no exame antidoping

Todos os anos é publicada uma lista de substâncias permitidas nos testes de doping no esporte. Existem muitos tipos de produtos que os atletas podem consumir sem serem penalizados por isso.
Substâncias permitidas no exame antidoping

Última atualização: 12 fevereiro, 2021

A luta contra o consumo de substâncias alheias ao organismo para melhorar o desempenho em competições esportivas é permanente. Existem, no entanto, substâncias permitidas no exame antidoping que não afetam o desempenho durante os eventos esportivos.

O doping

Alguns atletas procuram quebrar seus próprios recordes e os de outros usando estimulantes. Para combater essa prática, existe uma lista de substâncias proibidas no esporte.

O Comitê Olímpico Internacional publicou esta lista pela primeira vez em 1963. A partir de 2014, a Agência Mundial Antidopagem a divulga anualmente, com as alterações que julgar apropriadas. A lista que embasou este artigo foi aprovada em outubro de 2018 e entrou em vigor em janeiro de 2019.

É um padrão internacional para a luta contra o doping. A lista inclui substâncias proibidas dentro e fora da competição, e aquelas restritas apenas à competição. E, além disso, aquelas que não podem ser usadas apenas em determinados esportes.

Substâncias permitidas no exame antidoping

Há algumas substâncias permitidas no exame antidoping. São remédios ou bebidas não incluídas na lista da AMA (Agência Mundial Antidopagem) porque não violam o espírito esportivo.

Além disso, também não causam danos à saúde ou melhoram o desempenho dos atletas nas competições. No entanto, essas substâncias permanecem em observação.

A cafeína, popularizada entre os atletas que aspiram a melhorar seu desempenho, é uma dessas substâncias permitidas no exame antidoping. Além disso, o antidepressivo bupropiona está na mesma categoria. Ele é usado para ajudar a parar de fumar e para tratar distúrbios afetivos temporários.

Outras substâncias são monitoradas pela AMA, mas não estão incluídas em sua lista de proibições. É o caso da telmisartana, que melhora o fluxo sanguíneo. Essa substância impede o estreitamento dos vasos sanguíneos, o que diminui a pressão sanguínea.

Nicotina, pipradrol, fenilefrina e fenilpropanolamina também estão sob observação, mas não são proibidas para atletas. Tramadol e mitraginina estão na mesma seção. Afinal, elas tornam as dores mais toleráveis durante as rotinas de treinamentos em esportes de alto rendimento.

As vitaminas do complexo B são essenciais para o bom funcionamento do corpo.

Substâncias proibidas no exame antidoping

Em 2019, a lista de substâncias e métodos proibidos pela AMA passou por algumas modificações. Este ano, a AMA incluiu exemplos de substâncias em diferentes categorias e esclareceu a definição de doping genético.

A substância 4-hidroxiesterosterona foi transferida para a classe de esteróides anabolizantes androgênicos endógenos. Simultaneamente, foram dados exemplos de agentes ativadores do fator induzível por hipóxia (HIF), agonistas beta-2 e inibidores da aromatase.

Houve também alterações na categoria S4.4 que trata dos agentes que impedem a ativação do receptor IIB da activina. Ao mesmo tempo, foram incluídos análogos adicionais de metilhexanamina.

A lista inclui o esclarecimento das etapas para solicitar a Autorização de Uso Terapêutico (AUT). É a única maneira pela qual os atletas podem usar alguns medicamentos por motivos médicos, sem serem considerados enquadrados num caso de doping.

Relatórios médicos ou a prescrição de substâncias ou métodos proibidos não serão justificativas ​​para resultados adversos em seus controles.

Substâncias proibidas dentro e fora das competições

Permanentemente, a lista da AMA inclui a proibição de esteroides anabolizantes derivados da testosterona. Isso inclui estanozolol, clenbuterol e nandrolona, ​​com efeito semelhante.

Fatores de crescimento, hormônios peptídicos e algumas substâncias relacionadas e miméticas também são proibidos dentro e fora da época de competição.

A eritropoietina, que estimula a produção de glóbulos vermelhos, é uma das mais conhecidas. Além disso, o hormônio de crescimento humano, CERA, LH e xenon fazem parte desse grupo.

Por outro lado, o fenoterol, o vilanterol e o reproterol, usados ​​contra a asma, contêm antagonistas de beta-2 e, portanto, também são proibidos. Da mesma forma, insulina e substâncias antiestrogênicas são moduladores hormonais e metabólicos restritos pela AMA.

Diuréticos e agentes mascarantes, como furosemida, hidroclorotiazida e probenecida, também são proibidos. O mesmo vale para a manipulação do sangue e seus componentes através de transfusões de sangue e plasma, diálise e outros métodos.

Por fim, a substituição de urina, infusões intravenosas ou manipulação química de amostras são severamente punidas. O doping genético envolve o uso de células normais ou geneticamente modificadas, o que se traduz em modificações de informações genéticas. Essa é uma prática que acarreta uma penalidade séria.

Substâncias proibidas em competições

Durante competições esportivas, é proibido o uso de estimulantes como efedrina, cocaína, metilfenidato ou anfetamina. Isso também acontece com narcóticos como morfina, oxicodona ou fentanil.

As substâncias permitidas no exame antidoping.

Além disso, canabinóides, como maconha ou haxixe, não podem ser usados. Nem glicocorticóides contra asma, inflamações e alergias. Prednisolona, ​​dexametasona e hidrocortisona pertencem a este último grupo.

Itens proibidos em certos esportes

Em certos esportes, o consumo de álcool é proibido, seja em bebidas ou em medicamentos. Os betabloqueadores para doenças cardíacas, enxaquecas ou hipertensão também são restritos.

Para concluir, podemos afirmar que existem várias substâncias permitidas na legislação do exame antidoping, mas a lista de substâncias proibidas é ainda mais longa. Por esse motivo, é conveniente revisar as informações da AMA para evitar multas desnecessárias.


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