Eletroterapia e modalidades locais para a redução da dor

O que é a eletroterapia? É um tratamento alternativo que serve para reduzir a dor em alguns pacientes. Para esse fim, a eletricidade é usada para enviar sinais para a área dolorida.
Eletroterapia e modalidades locais para a redução da dor

Última atualização: 08 dezembro, 2019

A eletroterapia é um método baseado em eletricidade para o tratamento da dor. É uma ação terapêutica que evoluiu e alcançou um lugar de destaque. É uma modalidade que complementa outros métodos, como explicaremos abaixo.

O objetivo desse tipo de técnica é a inibição da dor aguda através da eletricidade, que interfere nos sinais que o cérebro envia à área afetada.

A aplicação da eletroterapia requer uma análise prévia e completa do paciente. Algumas pessoas ainda demonstram resistência por medo ou ignorância.

Também é necessário conhecer o tipo de pele e qualquer distúrbio sensível que a pessoa possa sofrer. Em resumo, a eletroterapia é personalizada para cada indivíduo e suas circunstâncias.

Modalidades locais da eletroterapia mais bem-sucedidas

Estas são as técnicas e processos da eletroterapia mais utilizadas na prática para reduzir a dor:

TENS (estimulação elétrica transcutânea)

A TENS é uma das modalidades locais mais frequentes da eletroterapia para reduzir a dor causada pela coluna vertebral. Quando aplicada, são produzidos impulsos constantes para regular ou inibir outros que transmitem os sinais dolorosos.

Em particular, esse processo é baseado na teoria do ‘porta de entrada’. Ou seja, a eletricidade é direcionada para a lesão em si para evitar percepções de dor em outras áreas.

Os casos de indicação são:

  • Dor crônica aguda.
  • Dor lombar.
  • Dores de cabeça.
  • Dor regional complexa.
  • Pós-operatório.
  • Dor musculoesquelética aguda (artrite, dor miofascial, etc.).
  • Dor neuropática (cefaleia tensional, neuralgia, etc).

Essa prática não  é  recomendada para gestantes, pessoas com marca-passos ou em locais próximos ao seio carotídeo. No restante das pessoas, a única consequência é uma breve irritação no local da aplicação.

Modalidades locais da eletroterapia mais bem-sucedidas

Ultrassonografia terapêutica

O ultrassom é uma vibração mecânica com frequências variadas que emitem ondas sonoras através da pele. Através do calor, procura reduzir a dor e acelerar o processo de cicatrização.

O ultrassom é usado principalmente para a lombalgia crônica, mesmo nos casos em que a origem do desconforto é desconhecida. Os resultados são de curto prazo e muito benéficos para os pacientes continuarem suas rotinas.

Terapia DC ou galvanização

Com essa terapia, a corrente que atinge o corpo através dos eletrodos relaxa e ativa os músculos. Dessa maneira, um eletrodo carregado positivamente é usado para aliviar a dor localizada.

A terapia DC pode ser complementada com ultrassom. Tudo depende do histórico e do diagnóstico do paciente. Essa técnica de eletroterapia é aplicada especialmente na coluna vertebral e nos membros.

Dependendo do caso, a corrente é direcionada transversal ou longitudinalmente. O objetivo é causar sedação na área inflamada. Em pacientes com dor crônica, o cátodo é colocado diretamente no ponto a ser tratado.

Terapia de alta frequência

É uma modalidade usada na eletroterapia para bloquear os sinais de dor. Os eletrodos são colocados em áreas específicas, perto da coluna. Além disso, um dispositivo é inserido na pele. O que é alcançado dessa maneira é a inibição de impulsos dolorosos ao cérebro.

terapia de alta frequência dosada é fortemente indicada para caso de dores nas costas e nas pernas. Com isso, evita-se o constante formigamento das terapias de baixa frequência. Seu único ponto negativo é uma ligeira irritação na área do implante.

Eletroterapia

Como a eletroterapia age?

As modalidades locais usadas para a redução da dor podem atuar sozinhas ou combinadas. Todas são terapias alternativas para dar ao paciente sedação imediata da dor e retomar a mobilidade. Isso acontece por meio de alguns mecanismos:

  • Estimulação sensível, gerada por componentes galvânicos que geram um anestésico local.
  • Dormência dos nervos que estão na área através da qual a corrente elétrica circula.
  • Estimulação sensível, causada pelo efeito da porta de entrada sem componentes galvânicos.
  • Geração de contrações que melhoram a circulação sanguínea, relaxam os músculos e facilitam a recuperação.

A eletroterapia continua a avançar como um método para a redução da dor. Várias máquinas, cada vez mais sofisticadas, estão disponíveis para esse tipo de tratamento. Obviamente, o importante é que os fisioterapeutas possam fornecer uma melhor qualidade de vida para todos os pacientes.


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